Os estudos de Thompson enfatizam a importância das práticas, experiências, aspirações e valores comunitários da classe trabalhadora.
Dessa forma, um dos aspectos fundamentais do método de Thompson é sua capacidade de formar objetivos e aspirações para aqueles submetidos a circunstâncias políticas adversas, mas que precisavam estabelecer e defender sua própria opinião política. Para ele, um dos princípios básicos de uma análise
está na habilidade de articular a teoria a processos diferentes e em constante mudança.
A conseqüência imediata da utilização do conceito de experiência nos estudos da sociedade o leva a encarar homens e mulheres não como sujeitos coletivos, individualizados e separados de um contexto nem considerá-los como simples multidão ou massa, mas acima de tudo como pessoas que experimentam suas situações e relações produtivas determinadas como necessidades, interesses e antagonismos e depois lidam com essa experiência em sua consciência e em sua cultura.
Thompson afirma que a experiência é um conceito de junção, o que realiza a ligação entre a cultura e a não-cultura, estando metade dentro do ser social, metade dentro da consciência social.Nesse sentido, ele distingue dois níveis de experiência: a experiência I – a experiência vivida – e a
experiência II – a experiência percebida.
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