quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Arte na Escola

A Escola Nova é uma corrente que trata de mudar o rumo da educação tradicional e  intelectualista, dando lhe sentido vivo e ativo, dessa forma, houve uma necessidade de democratizar a sociedade fez com que o movimento  da Escola Nova acontecesse paralelamente à pedagogia tradicional, buscando reformas educacionais urgentes, emergindo da própria população a necessidade de uma consciência nacional.
Graças a essa corrente, o ensino de Artes pôde ser feito de forma ativa e participativa, pois houve uma ruptura de cópias de modelos e parte para a criatividade e a livre expressão, privilegiando a inspiração e a sensibilidade acentuando o respeito à individualidade do aluno.
Partindo desse pressusposto, a Escola Nova, tem seus objetivos concentrados no aluno, ou seja, os educadores que adotam essa concepção acreditam numa sociedade justa e igualitária, na qual caberia à educação adaptar os estudantes ao seu ambiente social. Neste tocante, o ensino de Artes deixou de ser uma mera reprodução de desenhos para dar lugar ao desenho livre, levando em consideração a criatividade.
A concepção da Escola Nova traz em seu bojo uma ruptura de valores, especialmente no que diz respeito aos métodos rígidos da escola tradicional.Os interesses se voltam para os aspectos lúdicos, e a psicologia conquista espaços no que diz respeito às questões referentes à autoestima da criança pela via da arte.

O PAPEL DO PROFESSOR

                                                           

A teoria de Lev S. Vygotsky baseia-se no desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento, sendo essa teoria considerada histórico-social. Sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio.
    Por meio das concepções de Vygotsk,  nos remetem  às relações entre pensamento e linguagem, à questão cultural no processo de construção de significados pelos indivíduos, ao processo de internalização e ao papel da escola na transmissão de conhecimento, que é de natureza diferente daqueles aprendidos na vida cotidiana. Propõe uma visão de formação das funções psíquicas superiores como internalização mediada pela cultura.
  O professor, sendo conhecedor dessas concepções, deve pautar seu trabalho na compreensão em relação ao comportamento dos alunos, sabendo que o meio que eles estão inseridos faz total diferença na construção do saber.
           O papel do professor é mediar os alunos, saber considerar os conhecimentos que eles já trazem do seu cotidiano e ajudá-los na construção de novos conhecimentos.
       Daí,  a importância das tórias de Vygotski na prática pedagógica, pois a zona de  desenvolvimento proximal é justamente a intersecção entre a Zona de desenvolvimento real  com a da potencial. Sendo assim, o professor terá um alicerce  para sanar com as dificuldades na aprendizagem e contribuir para uma melhoria dos novos saberes.